🎉Vai ter Carnaval aí?
Carnajueira tá on com playlist pra curtir a folia da melhor forma possível!
Freeeeevoooo… Eu disse freeeevooo! Quem é de Recife até chora lembrando disso. Teremos mais um ano sem Carnaval, né lasca? Mas bota o teu cropped, mulher, reage, toca ai a nossa playlist especial Carnajueira e fica pulando aí dentro de casa, ou chama as amigas e faz uma rega bofe em segurança. Nós estamos escutando as músicas aqui no repeat e só sonhando com os tempos de aglomerações, subindo as ladeiras suadas e cheias de cachaça!
Fizemos a playlist com a colaboração de nossos cajulovers seguidores do Instagram e ela tá aberta pra tu acrescentar tuas músicas preferidas aí também. Como a gente é pouco bairrista, colocamos nossos cantores nordestinos que carregam o Carnaval brasileiro nas costas! Mas diz aí, tu és mais do frevo, axé, ciranda, maracatu, samba, qual ritmo faz tua folia?
Na newsletter de hoje, trazemos uma curadoria com matérias ligadas à temática do Carnaval, que saíram recentemente nos veículos independentes do Nordeste. E no final tem umas dicas de "broquinhos" lindos pra quem ainda não conhece e já quer programar o ano que vem.
Sabemos que cada cidade/estado está tomando suas medidas em relação ao feriado, muitas proibiram as festas nas ruas, mas em alguns casos, pra quem tem dinheiro, os eventos privados estão mantidos, fuleragem, né?
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Sirva-se e mexa a raba (cuide-se também porque o coronga ainda tá virado por aí).
Lançamentos musicais
Mesmo sem Carnaval oficial, diversos músicos estão soltando seus lançamentos carnavalescos para celebrar em casa mesmo, e a revista O Grito! traz pra gente. Wado convida a viver uma folia dançante e solar com o Disco Mais Feliz do Mundo. Já o músico pernambucano Chinaina lançou o terceiro clipe do EP Carnaval da Vingança. A versão em ritmo de frevo do sucesso da banda pernambucana Mombojó, “Deixe-se Acreditar”, já está disponível no canal do artista no YouTube. O EP abre com a inédita “Carnaval Infinito”, samba-reggae escrito em parceria com a multi-instrumentista Michelle Abu.
Trabalhadores da folia
O site Meus Sertões contou a história de Varderlei Alves, o artesão de Juazeiro do Norte, na região do Cariri - Ceará, que trabalha 15h por dia talhando madeira e ainda vende lanches durante o Carnaval e nas novenas para "fazer um dinheirinho a mais".
Mamãe eu quero!
Marchinha de alagoano é a música mais tocada no carnaval. Você com certeza já cantou essa em alguma época distante quando não existia coronavírus e a gente podia ser feliz cantando e pulando nas ruas. Quer saber qual é? O Repórter Nordeste contou sobre isso no ano passado e nós achamos que valia trazer aqui ainda pela curiosidade.
Festa pós pandemia
E vocês lembram da bagaceira que foi o show do cantor João Gomes em Mossoró, Rio Grande do Norte, no fim do ano passado? Cenas de sexo em público, moças fazendo topless no meio da multidão e um verdadeiro surto coletivo. Poderia ter sido facilmente o carnaval de 1919 – o primeiro após a gripe espanhola. O Blog do Barreto relembrou essa época e contou o que esses dois eventos tiveram em comum. E como será quando tivermos nossa folia nas ruas totalmente liberada? Já pensasse?
Carnaval na África
O Carnaval de Calabar tem inspirações nas batidas de tambores - que resultaram em ritmos como samba -, vestimentas coloridas, com máscaras, e uma ampla diversidade cultural do continente Africano. Acontece na Nigéria e o Negrê contou sobre essa “Festa de rua mais importante da África".
Luto na Bahia
No dia último dia 17 de fevereiro, o Brasil perdeu uma das maiores referências em samba de roda da Bahia, Maria Eunice Martins Luz, a “Dona Nicinha do Samba”. Em entrevista para a revista Afirmativa em dezembro do ano passado, Dona Nicinha do Samba falou da criação do grupo Raízes de Santo Amaro, do período de pandemia, da sua relação com o samba de roda e sobre sua importância.
Uma noite em Salvador
O Blogueiras Negras publicou, em 2016, o diário de uma mulher durante uma noite de Carnaval em Salvador. Seis anos depois, pode apostar que ainda vale a pena ler esse relato – ele continua atual.
Pau da Bandeira
Se não vai ter Carnaval como a gente queria agora, quem sabe no finalzinho de maio, já emendando com as festas juninas? É nessa época que acontece o Pau da Bandeira, festejo popular mais esperado do ano no Cariri, região do Ceará. Como um verdadeiro carnaval fora de época, centenas de milhares de pessoas se reúnem em Barbalha, para encher a cara em homenagem a Santo Antônio. A festa é repleta de tradições e peculiaridades e mistura o santo e o profano. Quem explicou didaticamente o que acontece nesse surto coletivo foi o pessoal do podcast Budejo.
Castanha 1
Saiu a nova edição do Atlas da Notícia nesta semana. Aqui vocês conseguem ver as avaliações sobre os desertos de notícias em cada região do país. E neste texto a análise de Mariama Correia especificamente sobre o Nordeste. Adiantamos que veículos online e rádios são os que mais contribuem para robustecer a cobertura noticiosa de proximidade e reduzir desertos de notícias na região. Vai lá ler, e quem sabe contribuir de alguma forma com o jornalismo e os coletivos nordestinos!
Castanha 2
Alô estudantes cearenses! A Agência Mural de Jornalismo das Periferias prorrogou as inscrições do programa de treinamento “Acontece nas Escolas”, com foco em jornalismo local e educação, para estudantes universitários do Ceará. As inscrições vão até 28 de fevereiro. O edital completo pode ser conferido aqui.
Castanha 3
A Cajueira foi convidada pra participar do Festival 3i de jornalismo (independente, inovador e inspirador). Chique né? Estaremos presentes num painel dia 19 de março sobre a importância da Descentralização da Mídia, com colegas do Norte e Centro-oeste. A nossa cara! Quem quiser participar só se inscrever em: festival3i.org
Os blocos que a gente gosta!
Neste ano, os batuques da maioria dos blocos de rua permanecerá em silêncio. Mas em 2023, a gente torce para que o som seja ecoado pelas ladeiras de Olinda, pela capital do axé, pelos becos de Fortaleza e alcancem todas as cidades nordestinas que comemoram essa data tão esperada pelos foliões.
Com o coração arrochado de saudade de colocar uma percata e se encher de purpurina, a gente separou alguns blocos que você precisa conhecer quando a peste dessa pandemia acabar:
Se você é daqueles que imagina que em Salvador só tem festa privada, tá enganado! Tome a prova: Mudança do Garcia (o mais antigo da Bahia), Filhos de Gandhi, Ilê Ayê e Cortejo Afro são alguns dos blocos que vão pra rua antes e durante o carnaval. Inclusive, até Jorge Amado cantou o inesquecível Filhos de Gandhi no livro Tenda dos Milagres.
Em Recife, as cajuzinhas aqui indicam: Eu acho é Pouco, Homem da meia-noite e Vaca Profana. Todos saem nas ladeiras de Olinda, é só escolher e se jogar!
Já ouvisse falar no famoso Carnaval de Paracuru? Se liga nesse meme cearense (Paracuru é um município do Litoral Oeste do Ceará). Mas a capital do sol, Fortaleza, tem também os blocos Luxo da Aldeia, Chão da Praça, Camaleões da Vila e o das Travestidas - esse último foi criado pelo ator cearense Silvero Pereira. Mara, né?
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